Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais
O Laboratório de Cultura de Tecidos do CRAD foi inaugurado em julho de 2016. Desde então, vem desenvolvendo pesquisas sobre a propagação de plantas do Cerrado, como ênfase EM espécies arbustivas e herbáceas ameaçadas ou que apresentam interesse econômico, como ornamentais, medicinais, entre outras utilizações. O objetivo principal é contribuir para a conservação do bioma Cerrado, criando alternativas para uso sustentável dos recursos da flora.O Laboratório de Cultura de Tecidos do CRAD foi inaugurado em julho de 2016. Desde então, vem desenvolvendo pesquisas sobre a propagação de plantas do Cerrado, como ênfase EM espécies arbustivas e herbáceas ameaçadas ou que apresentam interesse econômico, como ornamentais, medicinais, entre outras utilizações. O objetivo principal é contribuir para a conservação do bioma Cerrado, criando alternativas para uso sustentável dos recursos da flora.O Laboratório conta com uma infraestrutura composta de: sala de preparo de meios de cultivo, sala de transferência e sala de cultivo in vitro, bem como equipamentos, vidrarias e produtos químicos, necessários ao bom andamento das pesquisas. Uma casa de vegetação, na qual as mudas são aclimatizadas antes de serem plantadas em condições de campo, completa a estrutura para a realização de todas as etapas necessárias à produção em escala.Dentre plantas de porte arbustivo, com características ornamentais reconhecidas, nosso grupo de trabalho vem pesquisando, com sucesso, técnicas eficientes para a propagação das espécies: Jacaranda ulei (Bignoniaceae), Ruellia nitens e Justicia lanstyakii (Acanthaceae) e Vellozia flavicans (Velloziaceae) conhecidas, respectivamente, por carobinha, ruélia azul, poaia e canela-de-ema. Além do potencial ornamental, essas espécies/gêneros são comumente comercializadas por raizeiros e farmácias de fitoterapia por suas propriedades medicinais ou pelo seu potencial como biorremediador em áreas mineradas no Cerrado. Adicionalmente, iniciamos pesquisas com a propagação in vitro de Bromélias (Dyckia braunii, D. lunares, Bromelia balansae e Aechmea distichantha ), quatro espécies terrestres de orquídeas do gênero Cyrtopodium (C. braemii; C. parviflorum; C. virescens e C. withneri); Lobelia brasiliensis; duas espécies de mirtáceaes endêmicas (Myrcia macrocalyx e Campomanesia cavalcantina), além de Briófitas com potencial econômico.Os resultados dessas pesquisas podem contribuir para desenvolvimento da floricultura com espécies nativas do Cerrado e a consolidação de um polo floricultor no Distrito Federal, com a geração de novos empregos, aumento da renda e qualificação social.